Fedem-se bostas de cabra, nos teus labios secos, secos de bosta seca de cabra de terra, ke na terra, chamamos de BNIK! Beto dze k catchupa eh kmida de prêt, ma eh precise bnik de cabra na tchon des 10 grauzinhos de terra, pa da kêtchupa...pa prêt kmê e bafa ke grogue, pa bic pode moia!
Bosta de vaca, bnik de cabra, caca de pomba, aga de pôte, tud ech te sirvi pove!!
Sunday, May 27, 2007
Raspamentos
Beto said...
Próte ráspôd, rêst juntôd...K'mida d'txuke. txkêr intxi txuke ingordá. Ah!!! vai haver tussim Txumtxkóde. Kmê, kmê, kmê, txuke kmê...q'dpôs bô tá bêm báfám êsse grôgue.
Próte ráspôd, rêst juntôd...K'mida d'txuke. txkêr intxi txuke ingordá. Ah!!! vai haver tussim Txumtxkóde. Kmê, kmê, kmê, txuke kmê...q'dpôs bô tá bêm báfám êsse grôgue.
Kim ou Quim?
Kim ê kem? Kem ke Kim? Kem kuvi kim?
Macakin? Macacon?
El te pega ne kel instrumento bo te sinti vibraçoes,
ma também sel abri boca, bo te da k boca ne prêg,
...poesia dedicada ao mestre...
Kim barreiros!
Macakin? Macacon?
El te pega ne kel instrumento bo te sinti vibraçoes,
ma também sel abri boca, bo te da k boca ne prêg,
...poesia dedicada ao mestre...
Kim barreiros!
poesia de BETO
Ô tonte Kmê cavala...cavala kzid, cavala frit, cavala assôd, cavala sêk e esfêrinhôd...Ô cavala sê n'éra bô o q q'éra fête d'tónte kristôm? cavala já txêu têmp bô ti tá matá fômed'kuitóds...cavala, cavalona, cavêlinha, bêm matam nhá fuminha...
Friday, May 25, 2007
Poesia de Tchalé Figueira
Este rapaz merece o seu cantinho entre nôs , Poetas em Estado Putrefação , pela sua escrita metaforica ,intuitiva ,circular .Um apologista da boa escritura, um pastor sem rebanho , um jesus no meio de agnosticos :
NUM CORREDOR MONOLÍTICO
Num corredor monolítico
A besta e o asfalto,
Cérebros de uma geração
Lixada…
//
Fogo de um relâmpago frio
Tigre fraco – homem Parkinson
//
Coreografia de piruetas
Palavras, frivolidade,
Rap, sub mundo de gusanos
//
Tarântula em traje nocturno
Touro onírico padecendo de insónia
Viatura de trogloditas
Mata senhora – Passeio eterno.
Tchalê Figueira
AS VARIZES
As varizes nas colunas das minhas pernas
Colunas calcinadas pelo incontrolável tempo
A necrófila hiena, o carnívoro leão,
Morte pelo entupimento das artérias coronárias
//
O coração é um músculo que bomba sangue; a grande
Maravilha do mundo. O cérebro laguna de átomos,
Genocídio alimento para chacais – Monte de cadáveres
Percorrem a inutilidade dos meus poemas
//
Sinto as minhas unhas conspurcadas pela terra
Dos coveiros – Saco de podridão lenta,
Soldado morto no ventre putrefacto
De um alazão, com ligaduras embebidas em sangue
//
Carpindo nos olhos de uma gazela inocente,
Meia-noite navega na barca que atravessa o sub-mundo,
Canhões estilhaçando crianças em inocência
//
O planeta é obsceno, e uma mulher vÍtima
De sodomia de um batalhão de trogloditas,
Fermenta num laboratório de amarguras
//
Cérebros em obediência,
Tirania de abutres encharcados em sangue
Banqueteando a minha poesia em flor
Tchalê Figueira
NUM CORREDOR MONOLÍTICO
Num corredor monolítico
A besta e o asfalto,
Cérebros de uma geração
Lixada…
//
Fogo de um relâmpago frio
Tigre fraco – homem Parkinson
//
Coreografia de piruetas
Palavras, frivolidade,
Rap, sub mundo de gusanos
//
Tarântula em traje nocturno
Touro onírico padecendo de insónia
Viatura de trogloditas
Mata senhora – Passeio eterno.
Tchalê Figueira
AS VARIZES
As varizes nas colunas das minhas pernas
Colunas calcinadas pelo incontrolável tempo
A necrófila hiena, o carnívoro leão,
Morte pelo entupimento das artérias coronárias
//
O coração é um músculo que bomba sangue; a grande
Maravilha do mundo. O cérebro laguna de átomos,
Genocídio alimento para chacais – Monte de cadáveres
Percorrem a inutilidade dos meus poemas
//
Sinto as minhas unhas conspurcadas pela terra
Dos coveiros – Saco de podridão lenta,
Soldado morto no ventre putrefacto
De um alazão, com ligaduras embebidas em sangue
//
Carpindo nos olhos de uma gazela inocente,
Meia-noite navega na barca que atravessa o sub-mundo,
Canhões estilhaçando crianças em inocência
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O planeta é obsceno, e uma mulher vÍtima
De sodomia de um batalhão de trogloditas,
Fermenta num laboratório de amarguras
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Cérebros em obediência,
Tirania de abutres encharcados em sangue
Banqueteando a minha poesia em flor
Tchalê Figueira
Variações do "Conto " Sou português "
Há um corpo que jaz no terraço,e escuta um jazz de Coltrane se não me engano, na única sombra que desafia o poder do sol. Um corpo abandonado, sozinho com uma dor de barriga do caraças, que já teve mais peso,mas a diarreia levou tudo, que já teve mais vida que que os habitantes de Biafra. Laços de sangue,Laços de papel e um lindo cavalo . Desconhece-te até e pressente-se só. Não se lhe ouvem suspiros, porque ja esta morto ou então é um fingido e não se lhe vê o peito estremecer quando respira- como é que -vou respirar com a porra do cavalo em cima de mim?. Se respira. O único sinal de que vive, é que, de quando em quando, se lhe nota um mexer sob as pálpebras,certamente poderia mexer mais mas com meia tonelada em cima não, ele não mexe não . Dir-se-ia que o azul do céu consegue penetrar por entre elas, mas Guida por amor de deus tira essa pora de cavalo e vais ver como posso mexer as palbebras , vou dar-te meia hora de pau em cinco minutos,e veràs como mexo.Tu és um Português. Ela não tem nacionalidade especial, pudera ! Fez-se gente nalguma parte mas de momento permanece quieto com um cavalo de meia tonelada em cima, apenas espuma branca no canto da boca e um arfar.Tu és um Português, pudera! Por ele ser assaz leve( o cavalo)não o sentiste quando pousou sobre ti, pena esvoaçante e sussurrou nos teus ouvidos palavras que só adivinhaste (- Chico não percas as estribeiras,mas perdeste as estribeiras chico, e deste um salto mortal,e o cavalo cai em cima de ti, aguente-se).Há luto, nojo, na forma como olhas para o corpo sem características físicas precisas, para a boca semiaberta do cavalo. Trocaste já tudo o que tinhas e sabias ,sempre disse-te que grogue era perigoso , vendes-te tudo , a casa , os moveis, a televisão Philips, quel relogio Saiko Daiô,quel walkman, e hoje ja bô tava ta prepara pa vende quel cavalo de Ti Pidrin, agora aguenta, pela hipótese somente ,te resta esperar um guindaste que ha-de vir do cis pra tira o cavalo em cima de ti...Jaz o corpo de mulher que ja foi um cavalo, e agora se fez menina,-Puta que Pariu- agora começaste a delirar aspirinas,antibioticos e alcool nunca fizeram uma boa mistura. e no seu abandono vês o corpo inconsciente, conseguiste soltar uma perninha debaixo do Cavalinho, mas tão triste, bem o crês e adivinhas que vais querer debruçar-te sobre ele e beijar os lábios de paz que nunca tocaste. E olharás para ele ansioso e ela nada fará para te acalmar a ânsia de a saber viva, e que pesa meia tonelada, que certamente ninguém de soltara e apenas cheia de saudades de ti e crês ver-lhe na expressão a ânsia de te ver, um meio sorriso de quem por ti espera. Não saberás Português, que ele suspirava pela última vez nesse momento, deixando então de fazer parte do nosso mundo,- merda tou fodido-diràs Tu, Português, que não tinhas poesia na alma para o adivinhar, como se tal fosse permitido de qualquer forma!, deixaste-a como a viste, inerte, e esvoaçaste, pois esfumaras-te e eras apenas o último suspiro por ele exalado.La conseguiste libertar e mandas-te compra no pelourinho um kilo de temperos, pois ias mostrar ao cavalo a sua pertinência, uma boa Churrascada de cavalo dakeles que nunca se tinha visto em Monte Sossego.Na fumarada dakele churrasco de cavalo, em que te transformaste o pobre( e diga-se de passagem saboroso) animal, começaste a lembrar-te de como as coisas aconteceram, que poias ter metido mais umas cebolinhas e umas cabecinhas de alho, quiça mais um pouco de azeite. E devagar, hás-de compreender, que nunca foste um bom cozinheiro que o diga Guste Pirico. Sentiste-te puxado por uma brisa, Nho Manel tinha soltado mais um dakeles peidos , foste-te afastando do terraço. Já pairavas sobre a rua de Lisboa, ias mancando de uma perna pois o cavalo tinha-a partido, misturado com os fumos dos carros, quando te apercebeste desse pequeno café de esquina. E vislumbraste a rapariga que lá esteve, um dia, bebericando um sumo de fruta tropical um bom sumo compal pa levanta moral , com o didinho mindinho levantado segurando uma pequena chicara dum lado e um pequeno buldogue na outra mão. O cão cheio de coceira, era muito feio,pora parecia com Bana chupando uma rodela de limão, cara margozin, margozin mas divertido e não te contiveste, a diarreia voltara e com ela os peidos fizeste um comentário em voz alta sobre o bicho, pra abafar o som da sifonia anal em que se se tinha trasformando . Não sabes bem como, mas de repente a conversa já era sobre a colonização portuguesa e vocês não conseguiam entrar em acordo, pois a origem dos peidos caboverdianos sobegamente cnhecidos na diaspora poderia ter origem em Portugal,pelo que a convidaste para um almoço no teu hotel, onde poderiam discutir melhor o tema, ao menos sem os comentários do bêbado de serviço. E ela aceitou, mas fez questão de que o almoço fosse na casa dela, pois tinha deixado um peixe temperado e apimentado, para um assado em que era mestra, mas que infelizmznte tinha queimado, logo ofereceste uma perna de cavalo assado pra abafar a situação. E do alto de onde agora pairas, distingues a rua por onde vocês se meteram, a porta da loja onde adquiriste um vinho verde muito bom, um Vicav de boa qualidade pra pertar bico e ela comprou natas,e outras guloseimas para a sobremesa. A casa dela, recordas-te, era num alto, pelo que lá de cima se via toda a Baía e tu, entusiasmado, arrependeste-te de ter vendido a porra da máquina fotográfica.
...desculpe-me a autora mas a minha veia de escritor não resistiu
a versão original no http://soncent.blogspot.com/
...desculpe-me a autora mas a minha veia de escritor não resistiu
a versão original no http://soncent.blogspot.com/
Lombriga dourada da pradaria
Lombriga dourada da pradaria estomacal
Animal em vias de extinção
o roçar do teu ventre fibroso
nessa terra incognita
Esse teu rebolar continuo e sem direção
como Febra em duro pão
para uns ser tenebroso
para mim a confirmação
da tua adjacência
A extinção...
O teu rebolar
faz doer a minha hernia discal
mas não importa ,pois
merecidamente , alcanço o teu pensamento
Animal em vias de extinção
o roçar do teu ventre fibroso
nessa terra incognita
Esse teu rebolar continuo e sem direção
como Febra em duro pão
para uns ser tenebroso
para mim a confirmação
da tua adjacência
A extinção...
O teu rebolar
faz doer a minha hernia discal
mas não importa ,pois
merecidamente , alcanço o teu pensamento
Para Camelo Rodrigues ...à Jumenta da tua tia
Uma rodela de batata
enrolada
Num papel de celofane
recebi de ti ô Musa Leprosa
com teus dentes salientes
dum amarelo reluzente
lembram a jumenta da tua tia
o seu sorriso(...e oseu mau halito tambem)
Quiça o almejar da podridão
A sapiência repentina
me fustiga o dorso cerebral
como uma chicotada intemporal
de repente tu e a tua rodela de batata
enrolada
Num papel de celofane
abrem-me as portas da percepção,
visão mitologica
um profano pensamento
envolve a minha massa cerebral...fim
(interludio :podias ao menos ter cozinhado as batatas)
enrolada
Num papel de celofane
recebi de ti ô Musa Leprosa
com teus dentes salientes
dum amarelo reluzente
lembram a jumenta da tua tia
o seu sorriso(...e oseu mau halito tambem)
Quiça o almejar da podridão
A sapiência repentina
me fustiga o dorso cerebral
como uma chicotada intemporal
de repente tu e a tua rodela de batata
enrolada
Num papel de celofane
abrem-me as portas da percepção,
visão mitologica
um profano pensamento
envolve a minha massa cerebral...fim
(interludio :podias ao menos ter cozinhado as batatas)
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