Mais um trabalhito de Segisleu Bonifacio , desta vez o conto "Ela" da Eilleen ... um segisleu inpirado nos Chow Brothers , Matrix , entre outros ...
Tentou ensinar-me muita coisa nesses dias e acabei por não aprender nada, pois as hemorroidas atacaram_me o cerebro. Só me lembro das enormes unhas encravadas dela batendo no teclado do computador, que se encontrava desligado. Não as pintava; eram meio acastanhadas de tanto esgrovetar na terra, duras, a tender para o feio, mais proximas do horrivel. Quem devia gostar era o Rodrigo, que a vinha ver tarde sim, tarde não. Rodrigo, um baixote que diziam ser bom no ténis, que tinha um braço bem mais forte que o outro pois foi vitima de poliomielite na infancia. E eles ficavam mornando na varandinha que dava para o quintal enquanto ele tirava macacos do nariz com uma sabedoria impressionante e ela limava as unhas com um pedaço de lixa n°53 ( iron model) e me mandava fazer pipocas . Tudo o que é bom acaba e o midje ingron também acabou. À noitinha, estávamos os dois ainda macambúzios comendo uma pratada de buzios e só nos animámos quando ela psiu a boca no caldo quente. O papá ainda quis ficar a falar com ela , mas ela não respondeu pois tinha queimado a boca. -Foi um acto de desespero mas na mesma foi com descrença que lhe peguei a quexada num movimento coordenado com a minha clavicula esquerda e lhe desferi um golpe com uma meia volta à la Bruce Leee , afastando dum toque a maldita chicara de caldo quente. Nunca fora do género de ficar quieto e desse golpe ela vai lembra toda a vida . Mas lá me embalei ,e sem colocar o pé esquerdo no chão vram! desferilhe uma patada na bochecha , ela arregalou os olhos e murmurando baixinho as palavras e estava tão embrenhando que quase não dava por papá a espreitar da porta, sua porca ,ouvi-lhe dizer, não podia ficar por ai, e ainda nas alturas fiz um movimento (tipo matrix) rodopiei sobre mim mesmo , e enfiei-lhe dois dedos no nariz.. Vi que ia dizer qualquer coisa mas calou-se no último momento. Ainda bem. Se me tivesse dito,juro que lhe arrancava as narinas! Ia no segundo livro quando ela apareceu de surpresa. Com aquele seu sorriso meio triste, olhando-me nos olhos enfiou-me o dedo mindinho no lóbulo de uma das minhas orelhas cheias de cera. Gostava dela. Numa dessas noites em que saí com o papá para ir visitar um amigo dele, perguntei-lhe porque era que ele não se casava com ela. Ele explicou que ela tinha um braço à mais , e ele não precisavade mulher com três braços( ja basta o Shiva). Mas gostava dela., pois podia lavar pratos e com a terceira mão tirar macacos do nariz. . Nessa altura eu não percebia das complicações das coisas, só via em frente e era bem visivel , uma gaja com três mãos é uma benção.Por isso não entendi quando ela um dia me disse que viajaria, conseguira afinal um visto para a América e ia tocar chocalhos(três !!!) num grupo de salsa cubana,Los Cacatitos e La rubia de tres manos , que fazia um sucesso na Salsa underground dos States. Eu percebia cada vez menos e só fui ao aeroporto porque estava comvencido de que ela, no último momento, desmanchava-se a rir e dizia-me, Era tudo brincadeira, . Não disse isso, só disse: Sua porca!! quel pé na quexada que me deste , um dia vou vingar. Ela olhou para o meu pai, que disfarçava mal umas ramelas nos olhos, ainda teve tempo de lhe dar uma calaca que lhe fez cair de costas no chão, e soltando kel ove estrelode quel tinha comido de manhazinhaNunca o vira assim. Que mulher má, afinal, para o deixar assim! Dei-lhes as costas, fiz duas piruetas e 10 flic -flacs, e corri por ali, sem ver por onde ia até que um poste cruzou meu caminho,acordei no hospital tomondo soro . Quando já o avião havia descolado, o papá apareceu à minha procura e fomos em silêncio para a cidade.e continuamos em silencio, silencio, silencio silencio...e tudo isto se passa num fundo verde e preto tipo matrix
Wednesday, November 28, 2007
Ondimar Verissimo...um poeta em fina ascensão
ondimar verissimo
amor de caca
amor e bom
amor e bnit
el ta po gente ta da pede de alegria
..i buf de tristeza
ai nha'mor....
bo tem ta da buf i pede
tud hora!
Segisleu Mocidade bronzeada!!
Pra comemora e bebeborar , o desaparecimento do mito (que nos deixou faz ja uma semana, ainda não sabemos onde para, mas a sua cova esta pronta), do poeta-maior , a goma da putrefação, resolvemos trazer à publico uma raridade , trata-se do 1°album de Segisleu Bonifacio, intitulado Mocidade, o preço varia entre 50 mil e 51 mil escudos por tratar-se de uma reliquia ...mas não desespere pois possivelmente estarà disponivel na net pra fazer download....No cd com 15 temas entre os quais "nha hot pants", "rei de copa ,gurita paus", "Manitas en el petcho" (brilhante interpretação em espanhol de S.B.) , ou ainda a balada amorosa em ingles "When you Between in my life".Um disco que virà acompanhado de uma caixa de supositorio (just in case), aguardemos pois este disco , que retrata o começo de uma carreira de sucesso, por este mundo fora....
Tuesday, November 20, 2007
Morte de um poeta!!
Aspereza suave
Brisa salgada adoça minha moleira
Febre tifoide refresca o cerebelo
Ideias e ideais que desaparecem
Homem -poeta , ténia -parasita
bicho de mato, bicho te mato
homem-morto , mito vivo
vai à aquela parte!! pra la cuencha del madre
trizteza ; amargura ( "mão no peito", respirar fundo)
Puta qui pariu , o planeta esta semelhante
pois quase que morria tomando uma golpada de café
morte....
morte...
devido a quentura do dito-cujo café
mas preferi estatelar a chicara na parede
morte...
morte ...
morte...
Sunday, November 18, 2007
relatos de alguém!
Hoje acordei com um mal estar nos labios carnudos que a mae me deu, e tinha no canto superior direito um pequeno herpes em evoluçao, tinha gosto a herpes quando passei-lhe a lingua num toque de sensualidade, levantei-me, vesti o mais classico truss que tinha a beira da cama, fui a casa de banho, cuspi na sanita como faria o rambo, que logo respingou-me uma gota daquela agua saborosa para dentro da minha boca e sai na rua, valente, a procura duma farmacia, atravessei aquela rua n:3 e cai dentro da farmacia! Enkuanto esperava a farmaceutica, cruzei os pés, deixando o chinelo do pé direito no chao, chamei ardentemente a funcionaria da farmacia para me atender, mas quando voltei a colocar o pé direito no chao, o meu chinelo ja la nao estava, precipitei-me a sair a correr atraz do meu querido chinelo, so com o pé esquerdo, sem pagar, e sem receber o remedio, logo que sai encontrei uma pessoa de ke perguntei, se tinha visto um chinelo a sair da farmacia, pessoa essa que dotada dum bom senso e lucidez folclorico, ke me esclareceu que tinha saido um individuo havia escassos segundos da farmacia so com um chinelo no pé... Cenas do proximo capitulo..!
Thursday, November 01, 2007
Há um dizer de ti, minha peixeira, Disto ser flor ou caca de porco, murcha,Cona prenha, estria do mar, O que derramas, é podre... Esse mistério, meio glace, areia nos olhos a irritar, Ou pedaço de farrapo, o conceito De pão e de café do fogo de nada tem a ver com esta postema, no rótulo dessa vasta vazia espuma de neve...Espumas à soleira das portas,O adensado cheiro da Cancro em evoluçao, As rédeas silenciosas das horas da morte...Tudo isso és tu, na estação,Quando os trens da tarde,Já são tua cicatriz em mim...
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